Hidrogênio. Parece que o gás mais leve que se conhece está se tornando uma nova alternativa para o setor automotivo. Não que ele já não seja usado, em sua forma líquida, mas dessa vez a ideia é queimá-lo.
Como já se sabe, o hidrogênio é inflamável e até agora tem sido usado na indústria automotiva como reagente químico em células de combustível altamente caras e com pouco uso prático em carros.
A solução não engatou marcha nos automóveis, mas está acelerando entre os veículos comerciais. Contudo, a indústria viu uma saída mais barata para sua utilização, desta vez, como combustível.
A Ford é mais um fabricante que está apostando – ou supostamente apostará – em motor a combustão alimentado por hidrogênio gasoso.
Nos EUA, a Ford registrou uma patente de motor movido por esse combustível, bem queimado em lançamentos de foguetes, mas que nos carros usados é envolto em polêmicas com as tais siglas e a garrafa de Coca-Cola…
Seja como for, o hidrogênio pode ser sim usado como combustível e a Ford, com esse registro no US Patent and Trademark Office, mostra que ele pode ir além tecnicamente.
O motor tem turbocompressor, comandos de válvulas variáveis, recirculação dos gases de escape (EGR) e taxa de compressão elevada de 14,7:1.
Note que o propulsor “EcoBoost Hydrogen” precisa do EGR para conter as emissões de CO2, porém, o que se sabe é que sua combustão produz apenas calor e água.
Ainda assim, trata-se de um motor e o consumo de óleo lubrificante, mesmo que em pequenas quantidades, gera poucos níveis de CO2.
Não se sabe ainda em que carro ele irá estrear, contudo, um dos candidatos é o próximo Mustang.
Com quatro cilindros e turbo, o propulsor a hidrogênio da Ford ajudará muito a marca a ter uma opção aos elétricos por algum tempo.
Toyota, Lexus (com Yamaha), Renault e Mahle também já apresentaram suas propostas.
[Fonte: Muscle Cars and Trucks]
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